A noite de Leiria tem recantos interessantes.
A Fonte das Três Bicas, também conhecida por Fonte das Carrancas, Fonte Grande e, ainda, Fonte de Santo António, que hoje aqui vos apresento em óleo de 50x70cm, já teve importante contributo quando nos oferecia a frescura de uma água potável de boa qualidade, muito apreciada.
Em tempos ainda não muito longínquos, era um local privilegiado para os animais que “circulavam” pela cidade saciarem a sede naqueles tanques laterais.
Consequência do progresso ou talvez não, a actual qualidade deste precioso líquido que, ainda assim, teima em correr, desaconselha o seu consumo.
Como esta, outras fontes onde outrora a população se abastecia, a Fonte Freire, a fonte do Telheiro, a de S. Romão, a do Bairro dos Anjos, ao lado da Fonte Quente, e a das Olhalvas, eram bastante concorridas.
Hoje, a alternativa reside na utilização da água canalizada ou em optar por comprá-la engarrafada, se não apreciarmos o habitual sabor a cloro daquela.

2 comentários:

Rui Pascoal disse...

A água dessa fonte está poluída mas em compensação a tua pintura está imaculada.
Parabéns Arnaldo!

Unknown disse...

Hoje sou eu que assino na nossa um texto intitulado Sermão do Lázaro. Aviso desde já que ele não deve ser lido por damas, meninas, solteiras, casadas ou viúvas, cavalheiros com menos de 98 anos e máximo 99, integrados na ordem democrática vigente, e com sólida formação moral e cívica. Aqui deixo um excerto.

Teodósio acordou rouco. Rouco? Rouquíssimo. E o sermão? Nisto meditava quando se dirigia à igreja paroquial e por isso disse com decibéis negativos ao sacristão Jaquim. Como iria ser? Ninguém o entenderia com aquele falar roufenho. Uma desgraça!

Abçs

Henrique

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NB – Este texto já saiu na Zorra da Boavista e no Ler, escrever e viver… Um homem não chega para tudo. Tende piedade…

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