Não sei se o mesmo se passa com quem pinta apenas por prazer.
Será provavelmente comum na mesma situação, quando estamos a terminar um trabalho sem ter pensado ainda no que pintar a seguir, sentir um vasio em relação à escolha do tema ou do motivo a transportar para a tela ou, pior, adiar para mais tarde a continuação do trabalho entretanto interrompido.
A situação em si não é grave e nada terá de importante mas, no entanto, pode constituir um entrave e provocar alguma desmotivação ou, no mínimo, contribuir para protelar o início de uma nova obra. Há que evitá-la.
É por essa razão que, enquanto me for possível, não abdico de participar em turmas bem orientadas, pois aí sou “obrigado” a encontrar o antídoto para esta “ameaça”.
Suponho ser a solução mais fácil, porque assim já sei que, pelo menos naquele dia, durante aquelas horas, vou produzir e não há “baldas”.
Por isso, amigos, se gostam mesmo de pintar ou se têm vontade de iniciar-se neste “hobby”, não exitem, procurem uma escola, uma classe, um “attelier”, e avancem sem receio. Como é evidente, há sempre um princípio para tudo, ninguém nasce ensinado.
Haja inspiração e vontade que o resto virá por acréscimo!



























É já amanhã, dia 21, que encerra a exposição de Artes Plásticas "COR E PINCELADAS 2009".
Apesar do desinteresse patenteado pela imprensa regional na divulgação e merecido destaque desta mostra de arte (infelizmente já estamos habituados), considero que foi um êxito, quer do ponto de vista artístico, quer na quantidade de obras expostas e do seu nível de qualidade.
Desta mostra há que salientar a melhoria global, verificada de ano para ano, e o agrado dos visitantes, reproduzido nos comentários que tiveram a amabilidade de inscrever no livro a esse fim destinado.
Uma saudação muito especial para os artistas e para a mestra da turma, D. Dulce Bernardes.
Apenas uma palavra mais para todos, como expressão do meu grande apreço : PARABÉNS!





















































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Foi bastante participada a inauguração da exposição, que decorreu no passado dia 8, no salão de exposições do IPJ de Leiria.
Do acto e dos trabalhos expostos, que mereceram rasgados elogios, apresento algumas imagens.
Reportagem mais detalhada em http://corepinceladas.blogspot.com/
A exposição anual dos alunos da prof. D.Dulce Bernardes levam a efeito a sua exposição colectiva anual e, à semelhança dos anos anteriores, estará patente no salão de exposições do IPJ.
É inaugurada amanhã, dia 8, pelas 18,30 h, encerrando no próximo dia 21.
Daqui lanço o convite a todos os apreciadores, e não só, para que não deixem de visitar esta mostra de artes plásticas.
Para mais detalhes poderão visitar o seguinte endereço:
http://corepinceladas.blogspot.com/2009/05/exposicao-anual-cor-e-pinceladas.html

Ainda da Praça Rodrigues Lobo, um outro recorte, de edifício nobre, cuja imagem trará a muitos leirienses belas recordações dos salões do velho e respeitável Ateneu onde, noutros tempos, terão passado uma boa parte das suas horas de ociosidade, entretendo-se quer em pura e amena cavaqueira ou, mesmo disputando uma suecada, ou um outro jogo qualquer.
Mais vivos, ou por vezes agitados, eram os serões que antecediam ou se seguiam aos jogos de futebo... Ateneu, Marrazes, Pombal, Bombarral, Nazaré... aquilo é que era amor às camisolas! Era obra!...


Passando pelo centro da cidade, poderemos observar antigas varandas, ricas em detalhes.
A que hoje aqui vos apresento pode ser apreciada também na histórica Praça Rodrigues Lobo.

















Recordar estas imagens é para muitos leirienses reviver tempos da meninice, desde o solene ambiente da sala de aulas aos momentos do recreio, onde nos envolviamos entusiasmados nas nossas saudosas brincadeiras, algumas das quais não sobreviveram ao progresso, tais como o pião, o berlinde, a malha, o botão...
Outros haverá, e não apenas de Leiria, que lembrarão a extinta Escola do Magistério Primário, de onde ontem saíram, ávidos de entusiasmo para ensinar, contribuindo de forma muito marcante, para ajudar a formar o carácter dos que são as mulheres e os homens de hoje.
Curiosamente, naquele edifício, por coincidência, frequentei a escola primária e o magistério, precisamente na mesma sala de aulas, razão por que, sempre que por ali passo, ao observar aquelas janelas me vêm à ideia outros tempos e, obviamente, momentos notáveis, fontes de recordações que, queiramos ou não, representam marcos importantes da nossa vivência.
Hoje, já não é escola primária, já não é escola de magistério. O edifício foi entretanto disponibilizado ao IPL / Escola Superior de Educação.

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