Está aí o outono e o com ele a fase de desenvolvimento activo dos cymbidiuns.
Alguma atenção requerem agora, verificando a existência de pragas.
As mais comuns são a cochonilha e o algodão branco, que se alojam principalmente na base e no verso das folhas e nos bolbos. Atacam as plantas sugando a seiva e impedindo o seu desenvolvimento normal.
Porque começam a surgir os novos rebentos e as hastes que produzirão as flores, há que atacar estes inimigos, seja através de insecticidas recomendados seja, de forma mais económica, limpando as zonas afectadas com um pano/cotonete e água com sabão.
Para se obter flores de maior robustez e qualidade, deve também intensificar-se a partir de agora a adubação, aplicando um de composição equilibrada ou com maior teor de potássio, para favorecer a floração. Se se utiliza granulado, deve espalhar-se em redor das plantas, sem o encostar aos bolbos.
A adubação líquida é mais prática, podendo dissolver-se na água da rega (de 15 em 15 dias). Neste caso, rega-se primeiro o vaso para humedecer a terra/composto, aplicando-se o adubo passado algum tempo. Como acontece com todas as plantas envasadas, se a terra/composto estiver seca, quando se rega a água não é absorvida, sai do vaso, pelo que continuará com a terra seca. Perante esta situação, deve mergulhar-se o vaso até humedecer a terra/composto.
Com o tempo mais frio e húmido deve reduzir-se a rega, mas mantendo a humidade do solo, sem o encharcar. Em caso de dúvida, não regue!

Férias são férias, sinónimo de descanso, mas que normalmente apenas o pode ser quando afastados da nossa rotina diária e caseira.

Gostei das minhas mas, confesso, já sentia saudades do meu ninho e das minhas pinturas.

Cheguei a casa e venho encontrar algumas surpresas - vejo mais araçás cobrindo o solo do que frutos no araçazeiro, peras de inverno ...nem uma, quanto aos diospiros (dos poucos que sobreviveram à queda prematura) já estão quase todos maduros e, surpresa das surpresas, mas agradável, foi ver a sebe de gaitinhas já florida. É que esta corriola não se adapta muito bem às nossas temperaturas, florindo em climas propícios, p.e. na Madeira, lá mais para meados do outono e, em anos anteriores, no meu jardim não conseguiu fazer desabrochar mais do que uma meia dúzia de flores, bastante mais tarde, devido às baixas temperaturas e geadas a que foi sujeita.

Não admira, o tempo que temos tido, com as temperaturas desajustadas para a época, é sem dúvida responsável por estas alterações.

Aqui fica uma imagem destas simpáticas gaitinhas.

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