No início da Rua Damião de Góis, na época da floração, podemos apreciar a imagem que escolhi como tema da minha última tela - um óleo de 35x60 cm.
Este recanto, para além da inspiração que me proporcionou, transporta também, e muito principalmente, recordações da minha infância. Era ali a partida e a meta das nossas corridas de arco.
Lembram-se desse antigo e modesto desporto? As caricas, depois de achatadas, serviam como autênticas medalhas para condecorar os campeões!
Agora... agora ... na era do progresso galopante, já não há brincadeiras como as de outrora. Os telemóveis e computadores, que observamos na mão dos novos personagens da infância actual, destronaram tudo isso.
São conquistas com que temos de nos actualizar, mas lá que era mais saudável, lá isso era.

 

Já está pronto! Este ano  a realização do meu presépio foi conseguida um pouco mais cedo.
Assim, cumprindo um hábito adquirido na infância, procuro continuar a reviver a celebração de uma tradição enraizada na família, com um significado quase místico, que me dá também grande prazer.
Passo a passo, após a colheita e limpeza do musgo e concluído o trabalho de preparação do sítio da casa mais apropriado, as figuras, retiradas das caixas onde cuidadosamente protegidas estavam guardadas, vão sendo colocadas no seu lugar, conforme planificado.
Eis pois chegados a este período do ano em que os sentimentos de solidariedade e amizade se manifestam com redobrada empatia.
Aqui deixo também, a todos os meus seguidores e amigos, a minha habitual mensagem natalícia.
Os meus melhores votos de um FELIZ NATAL.




Nas galerias do centro comercial Jardins do Lis está patente uma exposição de trabalhos do consagrado pintor leiriense Artur Franco. Poderá ser admirada até ao próximo dia 15 do corrente.
Predominam as aguarelas, já que é nesta modalidade que mais se tem evidenciado, retratando um tema que, inevitavelmente, é reflexo da sua grande  paixão pela cidade que o viu nascer.

 


A água e os belos detalhes de pitorescos locais de Leiria, que tão bem reproduz, atestam o merecido destaque das suas obras e o justo prémio do reconhecimento além fronteiras.


Poucas mas boas! E, se o sabor corresponder ao seu tamanho... bendita pereira que tal fruto criou.
Estas e mais umas quantas, de dimensões pouco vulgares, frutificaram no meu quintal.








A título de curiosidade, e apenas para se imaginar melhor das suas particularidades, acrescento que a maior pesa só 762 gramas ! Vou esperar que amadureça sem sofrer danos e que, então, mostre quanto vale!

  Uma das motivações que me leva a retratar em tela aspectos do património  da nossa cidade , tem a ver com o desejo de legar imagens anteriores a transformações que vão surgindo, do que resulta quantas vezes a perda de belas obras, executadas por artífices  anónimos, e que hoje em dia não se ousaria igualar.
Não me surpreenderá ainda, que aquele portão da "Garage" venha a sofrer o mesmo destino da sua vizinha porta de madeira, retratada na minha tela aqui editada - o "Ferro-velho".














Demos graças, para já,  porque houve a intenção de o preservar, dando-lhe vida nova, com cara lavada.

                      
Desde o passado dia 8 e até ao próximo dia 22 do corrente estará patente ao público uma exposição de pintura da autoria da nossa  professora D. Dulce , no edifício do antigo Banco de Portugal, a convite da Câmara Municipal.
Constituida por mais de duas dezenas de telas, num estilo muito próprio, apreciado pelos seguidores da pintura moderna/abstrata, que se subordinam ao tema do evento - "Cidades quero-as comigo".
O acto inaugural, presidido pelo vereador do pelouro da cultura, Dr. Gonçalves, foi participado por muitos amigos e apreciadores desta já bem conhecida artista alfacinha, radicada em Leiria há muitos anos, que muito elogiaram os seus trabalhos.
Vótos de continuação dos melhores êxitos artísticos.
Recomeçaram no passado dia 6 as nossas actividades de artes plásticas.
O local onde habitualmente decorriam foi assumido como proibitivo para a prática desta interessante ocupação dos nossos "tempos livres". Isto porque, por atitude mais incrível que pareça, os "senhores" do IPJ - Instituto Português da Juventude entenderam estabelecer um preço pela utilização da cave que servia de "atelier".
Função social? Não! Ao que chegámos!...
É que agora até um organismo com este modelo de estatuto precisa de rentabilizar o espaço, que ocupa à custa de todos nós, com cobraça de rendas!...
A necessidade de satisfazer a vontade do grupo ( a grande maioria composta por reformados), obrigou a encontrar alternativas e, assim, para já, estamos instalados no edifício do antigo Banco de Portugal.
Enquanto não for possível conseguir melhores condições... dar-nos-emos por satisfeitos.
Na verdade, os meus sete magníficos netos são um belo desafio ao meu gosto pela pintura a óleo.
Daí o meu propósito de lhes deixar um motivo para recordarem o avô.
Sem qualquer escala de prioridades predefinida na ordem com que iria abordar a hierarquia, comecei pelo trabalho que hoje aqui vos apresento - a minha Daniela, com os seus tenros dois aninhos, em tela de 40x30 cm.
Espero ter a inspiração e a destreza suficientes para levar este desafio a bom porto.


Parece não termos dado conta de que já lá vão 50 anos desde a data de admissão à nossa Escola.
Na verdade, o nosso curso de 1960/62, tirado na extinta Escola do Magistério Primário de Leiria, naquela velhinha Escola de Santo Estêvão, vai celebrar o seu 50º aniversário de formatura.

O tempo voou sem nos apercebermos.

Foi escolhido o dia 2 do próximo mês de Junho para o encontro daqueles que se prontificarem a estar presentes, num convívio extensivo a familiares e amigos, se desejarem também partilhar connosco bons momentos de alegria e reviver com saudade o companheirismo daquela época.
A comissão que se assumiu para preparar a celebração deste aniversário já remeteu aos colegas (para os endereços disponíveis) informação sobre o programa da cerimónia.
Lá estaremos como sempre, esperando poder abraçar um grande número de participantes e, naturalmente, recordar aqueles para quem infelizmente a vida foi madrasta, não lhes dando o privilégio de disfrutar desta oportunidade.
No próximo domingo, dia 11, a freguesia da Barreira irá celebrar o seu 274º aniversário.
O programa tem início às 12,30 h com a recepção dos convidados na sede da Junta, seguindo-se um almoço com o "festival de sopas" (aberto). Seguir-se-à a celebração de uma missa evocativa pelas 15,00 h.
Às 16,00 decorrerá uma cerimónia de homenagem por parte da Junta a pessoas que, no seu entendimento, são merecedoras dessa distinção, após o que se seguirá a apresentação do livro " Barreira e a sua História - volume III"  de Borges da Cunha.
A encerrar estas cerimónias, às 18,00 h,  haverá um "Porto de Honra".
Espera-se uma adesão significativa por parte da população residente e visinha, como vem sendo apanágio em celebrações antecedentes.
As cerimónias têm entrada livre.

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