É bem verdade que de vez em quando faz bem mudar de ares e, como prova dessa teoria, cá vou usufruindo de umas belíssimas férias. Por essa mesma razão, o contributo para o http://corepinceladas.blogspot.com/ e a elaboração de comentários ou novidades para o meu blog têm andado em câmara lenta ou, para ser mais exacto, suspensos.

E, em jeito de amigo da onça, aproveito para fazer um pedacinho de inveja aos meus seguidores. É que, neste momento, as minhas férias estão a ser passadas em paragens que bem se podem equiparar às encantadoras praias do Pacífico ou do Índico - a Ilha de Porto Santo.

A temperatura das suas águas, o sol e o areal, de areias finas, limpo e extenso, a que se lhe atribui poder curativo para algumas maleitas do foro ortopédico, são atributos de criar inveja ou ciúme àquelas paragens. A tudo isto acresce o privilégio de ser mimado com a simpática e calorosa recepção dispensada por bons amigos aqui residentes.

Mas, como não sou invejoso, para quem puder dispor dessa oportunidade, mesmo sem amigos residentes, recomendo-a, não a percam.






















Não, não é bem o que estavam a pensar. Essas, as castanhas, só lá mais para daqui a uns dias! Queria referir-me às deliciosas e suculentas massarocas que aqui saboreámos, assadas na brasa,preparadas da forma tradicional, como se pratica no campo, tal como podem verificar pelas fotos.
Recomenda-se a utilização de um espeto forte, de preferência facetado e não arredondado para que as espigas fiquem bem seguras.
Vão a assar em braseiro forte e, quando estas loiras já estiverem bronzeadas a preceito, passam-se por água corrente e, assim molhadas, são esfregadas com sal grosso para que, deste modo, possam receber o sabor do sal.
E pronto, toca a comer que se faz tarde...mas com cuidado para não queimar a língua.
Se, entretanto, com a descrição, ficaram a salivar, acho que o melhor é experimentarem, com o milho amarelo, que é o mais doce.
Bom apetite e bom proveito, que eu cá já me deliciei!


Como era esperado, a tela com o tema da casa típica de Porto Santo foi hoje entregue à minha boa amiga Elda, cumprindo assim o que lhe havia prometido.

O desejo que motivou este quadro foi tão somente perpetuar a imagem desta bela moradia, no receio legítimo de que um dia vai deixar de existir, por força do progresso urbanístico desta paradisíaca ilha, dando lugar a um qualquer complexo turístico/habitacional, implantado no terreno que agora ocupa.

É verdade, aproveitando um pequeno período de férias na Madeira, entendi que era a melhor oportunidade para fazer chegar esta obra às mãos do seu legítimo dono.

Tudo fiz com o maior prazer e sentir-me-ei feliz por saber que poderá contribuir para para enriquecer a decoração de tua casa, Elda.



Gosto imenso de pintar, mas também gosto de me entreter no campo (para além da jardinagem e das minhas orquídeas), tentando com alguma teimosia a produção de frutos tropicais, apesar das adversidades climáticas, que vão impedindo o seu desenvolvimento no meu quintal.

Mesmo assim, já consigo saborear as anonas, os araçás e as pitangas ali plantadas. Já tive quase papaias e mangos, mas infelizmente, um inverno mais impiedoso destruiu tudo. O mesmo ia sucedendo com as minhas bananeiras que, entretanto voltaram a criar novos rebentos e, na esperança de vir um dia a saboreá-las, o meu cunhado Aurélio, o meu amigo Joaquin Alcaina e eu, construimos há dias este abrigo. Pode ser que favoreça a obtenção dos resultados desejados.

Depois conto-vos...

About