Refiro-me à saudável e compreensível necessidade de mudar de ares para recuperar energias.
Como ainda não conhecia a maior parte da belíssima costa atlântica da Galiza, achei por bem dar uma curva por aquelas paragens.
Valeu a pena.
As praias e a paisagem são de facto magníficas e ali parece tudo estar bem cuidado e limpo, sem lixos dos picnicks (papéis e plásticos) mesmo nas áreas envolventes a esse fim destinadas e, existindo nas praias que visitei, chuveiros (a funcionar) para a desejada limpeza do sal e areia, que teimosamente nos acompanham.
Uma viagem ao longo do litoral, onde a atmosfera era relativamente menos abrasadora, numa semana de canícula que a todos incomodou.












A Câmara Municipal de Pombal convidou o consagrado artista plástico leiriense para expor as suas obras no Cine-Teatro e lhe prestar a devida homenagem por uma vida inteiramente dedicada à pintura.
Num discurso em que foi recordando as diferentes fases da vida do artista, desde menino até aos nossos dias, realçando as virtualidades e o talento de Artur Franco, o sr. Presidente da Câmara de Pombal fez rasgados e merecidos elogios às suas qualidades artísticas, no acto da abertura desta mostra, que nos deu a conhecer meia centena de trabalhos entre óleos e aguarelas.
As obras expostas dispensam adjectivos qualificativos, porque estamos perante um artista verdadeiramente talentoso.
Uma referência que é de todo justo realçar: o local e a forma como o Pelouro da Cultura preparou e documentou a bibliografia de Artur Franco, prova que nos demonstra o empenhamento dos seus promotores e o cuidado dispensado à organização deste evento.
Parabéns ao artista!
Um merecido elogio e felicitações para o Pelouro da Cultura da Câmara Municipal!












Um ano mais e, incluida no programa anual de festas da vila de Porto de Mós, o pelouro da cultura do município, em colaboração com a ARTEMÓS, realizou a habitual exposição de artes plásticas no castelo.
Também um ano mais, por afinidade ao concelho onde nasci e porque também sou membro da Associaçao de Artistas Plásticos de Porto de Mós, fui expor alguns trabalhos a óleo sobre tela.
Ainda não foi desta vez que apresentei um tema inspirado na Vila, apesar de ter já coligido alguns apontamentos para o efeito. Esperemos por melhor disponibilidade para o concretizar.
As fotos pretendem evidenciar alguns aspectos mais interessantes do evento.
Ver também aqui



A última aula fez-me lembrar os meus tempos de estudante. Cheirava a férias!
A maioria estava nitidamente a pensar nelas e a produtividade da classe foi quase nula.
Não admira, que o conselho era arrumar e recolher todos os materiais, por forma a não deixar nada na sala.
A finalizar, como habitualmente acontece na última quinta-feira de cada mês, degustámos um saborosíssimo lanche, aprimorado de coisas óptimas para testar os nossos níveis de colesterol e outros tantos perigosos inimigos.
Concluímos com a foto da praxe.
Boas férias, até Setembro!

A Junta de Freguesia da Barreira tem vindo a desenvolver esforços no sentido de divulgar os seus artistas, aproveitando as festividades anuais, que naturalmente atraem maior número de visitantes, para desta forma os tornar mais conhecidos.
Assim, juntando o útil ao agradável, vai emprestando maior qualidade aos seus eventos.
Estela Vicente, jovem artista desta terra, exibiu os seus trabalhos na sala de exposições da Junta de Freguesia, no decurso da tradicional Festa das Tasquinhas do passado fim de semana, mostrando-nos diversos trabalhos em acrílico sobre tela, com uma qualidade artística que nos dá para perceber o seu talento e gosto pela pintura, evidenciando que tem aptidão para se revelar uma excelente artista.
Nota-se estar ainda numa fase da iniciação, procurando através de uma diversidade de temas a sua verdadeira afirmação de estilo.
Artista autodidacta que, apesar do muito pouco tempo livre disponível, demostra grande vontade em dar continuidade a este gosto pela pintura e, para tanto, gostaria de frequentar um atelier onde possa desenvolvê-lo.

















Está a chegar ao fim mais um ano de aprendizagem do nosso grupo de "candidatos a artistas".
Naturalmente que é de aprendizagem que se trata, porquanto há sempre algo de novo para enriquecer o nosso conhecimento, razão por que não poderemos excluir a prática que nos motiva a partilhar estes bons momentos da nossa classe, onde semanalmente exercitamos a destreza das mãos, o olhar atento e observador, a preparação das cores e a agilidade no manuseamento dos pincéis.
Tudo isto com o dedicado empenhamento da nossa mestra D. Dulce Bernardes.
E, nada melhor para a conclusão deste período, como referência do seu talento, do que a mostra das suas obras expostas no IPL, inaugurada no passado dia 15 do corrente, exibindo todo uma imensa veia artística, o que para nós constitui também uma pontinha de orgulho.
Parabéns Professora!
Desejo aos companheiros de classe e também à nossa mestra umas boas férias!
Finalmente, posso começar a pensar noutra obra.
Já lá vão uns mesitos que iniciei este trabalho e, com bastante satisfação, pude hoje autenticá-lo.
É sempre um prazer assinar uma tela, sinal de que a tarefa ou o desafio foi dado por terminado.
Esta, contudo, tem um sabor muito especial, já porque representa um cenário nocturno, já porque foi aquela que mais tempo de trabalho exigiu, tendo por vezes a sensação de que, ao fim de algumas horas de aplicação, nada de novo parecia ter sido acrescentado.
Mas a obra aí está e, por isso, atrevo-me a dizer que me sinto agora aliviado.
Esperemos pela próxima!

De entre as inúmeras varandas antigas de Leiria, a que hoje aqui vos apresento merecerá seguramente ser apreciada com um pouco mais de atenção.
Pertence, quanto a mim, ao conjunto de obras artísticas de antigos solares dignas dos melhores cuidados, no sentido de as conservar para gerações vindouras. Pena é que outras vão sendo abandonados, sem qualquer intervenção, e muitas há na zona velha da cidade, para preservar a sua beleza.
Mas, felizmente, estas imagens pertencem a uma riquíssima construção ainda hoje habitada pela família a quem pertence, que faz questão de manter a sua beleza interior e exterior.

Esta varanda já serviu de tema para uma tela (ver aqui)




















Está patente na galeria de Arte e Design Ensaios, nesta cidade, inaugurada no passado dia 22 do corrente, uma exposição destes dois consagrados artistas, que poderá ser visitada de segunda a sexta, das 14,00 às 19,00 h.
O Dr. Jorge Melo, médico-cirurgião, que tem vindo a participar em inúmeras exposições individuais e colectivas e está representado em várias colecções particulares, institucionais, no país e no estrangeiro, mostra-nos trabalhos em acrílico s/tela, emoldurando os seus temas com poesia livre de sua autoria.

Agostinho Moreira, brasileiro por nascimento mas com raizes lusitanas por admiração, trabalha o mármore de Borba, que tanto o fascina, com um enorme talento, produzindo belas esculturas, que a todos deixa maravilhosamente impressionados.
As obras estão expostas de forma harmoniosa, num espaço riquíssimo, em salas excelentemente iluminadas, conferindo uma mais valia aos trabalhos patentes.

Parabéns aos promotores pelo belo espaço disponibilizado e pelo trabalho desenvolvido.

A galeria Capitel tem vindo a contribuir para a divulgação de novos artistas, realizando exposições colectivas bienais.

Decorre até 28 deste mês a XIII Bienal, que contou com um elevado número de participantes.

Após visitar os trabalhos expostos, quanto a mim, fiquei com a sensação de que sob o ponto de vista artístico se notou melhoria de qualidade, comparativamente ao conjunto dos que compunham a XII Bienal.

Pese embora o facto de ser de toda a justiça elogiar os seus promotores por tais iniciativas, julgo que o exceso de obras expostas acaba por prejudicar o impacto que tais eventos devem merecer.

Poderá ser uma questão a ponderar pelo sr. Vieira, merecedor de todo o apoio e carinho neste capítulo, em futuras iniciativas com a mesma finalidade.
Hoje resolvi convidar a minha neta Sara para visitar uma classe de pintura e observar ao vivo os trabalhos dos alunos.
Ela aceitou de bom grado o convite e, para que a sensação fosse mais emotiva, preveni a eventualidade de lhe proporcionar a primeira experiência na utilização das tintas de óleo.
Levei comigo uma tela de pequenas dimensões para assegurar essa possibilidade, que veio a revelar-se uma feliz ideia, porque o ambiente a aliciou e a Sara sentiu vontade de experimentar.
Foram duas horas que passaram depressa de mais, a avaliar pelo desejo que me segredou de querer voltar para a próxima aula.
Para isso terá contribuido certamente a sua facilidade de adaptação aos materiais e, ainda, diga-se em abono da verdade que, para principiante, o que fez foi óptimo, com grande perfeição.
Gostaria de ouvir um dia alguém dizer que em boa hora o avô levou a Sara à pintura.







Quem diria que já lá vão tantos anos a separar estas duas imagens... Nem faço contas...

É verdade, tantos quantos desde 31.05.1959 até ontem, no último reencontro, proporcionado pelo convívio dos antigos alunos das escolas primárias de Leiria.

Retratos da vida!...

Reconhecem-nos certamente nas fotos a preto e branco: são a Lenita, filha do saudoso amigo Basílio, a Cristina Almeida, os manos Henrique e Arnaldo Barateiro, a Rosa Medeiros, a Ivelize e a Celeste, tia da Lenita, convivendo em saudáveis brincadeiras no Castelo de Leiria, onde está também aquele velho amigo, preparando-se para entrar na corda.

O convívio que reuniu ontem cerca de duas centenas de antigos alunos das escolas primárias de Leiria - Sto. Estêvão, Jardim Escola João de Deus e Escola Amarela (Escola Nova) serviu para reencontrar velhos companheiros de classe, reviver algumas histórias e aventuras de há dezenas de anos, recordar e homenagear professores, enfim voltar ao passado e lembrar em amena cavaqueira belos tempos de outrora, porque recordar é viver.

Para os que não puderam estar presentes fica a mensagem dos que partilharam estes bons momentos, que não faltem para o próximo ano, pois valeu a pena estar presente.

A tradição deve ser cumprida e, volvido um ano, aqui estou de novo para vos abrir o apetite com estas deliciosas amêndoas.
Perdoe-se o mal que faz pelo bem que sabe!
Desejo que todos os meus seguidores e amigos gozem uma Páscoa feliz, em família, com saúde e alegria.Adicionar imagem














Na Galeria Capitel foi hoje inaugurada pelo sr. Presidente da Câmara, Dr.Raul de Castro, a exposição de pintura a óleo do artista lisbonense Carlos Rocha.
A este acto esteve também presente a Dra. Laura Esperança, presidente da Junta de Freguesia.
As obras deste artista deixam em quem as observa uma impressão muito agradável, pela riqueza que a sua luminosidade lhes imprime.
Carlos Rocha, que expõe pela primeira vez nesta cidade, é merecedor de rasgados elogios, pela beleza das suas telas e dos temas que elege e, ainda, pelo facto de ter desenvolvido a sua veia artística de uma forma autodidata, já após adquirir o estatuto de reformado.
A Galeria Capitel sai prestigiada por mais esta iniciativa.
A exposição termina no próximo dia 5 de Abril.





Bem no centro da cidade, são para mim das mais interessantes varandas de Leiria.
O edifício Garage é efectivamente de grande riqueza pelos acabamentos de cantaria nele existentes, de que fazem parte estas varandas, nele sendo de realçar também os pórticos da fachada principal, ricamente trabalhados, um dos quais terá ficado mais pobre com o restauro a que foi sujeito, em resultado da destruição do portão de madeira que ali existia, como poderá ser aqui visualizado,na reprodução que fiz em tela.























Como era de prever, o valor deste artista e a qualidade das suas obras motivaram um grande número de visitantes a assistir à inauguração desta exposição.

Coube à Dra. Laura Esperança, presidente da Junta de Freguesia de Leiria, a incumbência de presidir a essa inauguração, que contou ainda com a presença do Dr. Raul Castro, Presidente da Câmara Municipal e também da representante do Governador Civil de Leiria, Dra. Rosa Gaspar.

A galeria mostrou-se pequena para um tão elevado número de pessoas ali presentes.

As obras expostas são reveladoras do enorme talento do seu autor e mostram-nos trechos e pormenores de uma Leiria antiga onde, explorando o efeito da luminosidade , Artur Franco lhes transmite uma natural profundidade e uma quase que aparente terceira dimensão.

É amanhã inaugurada na Galeria de Arte Capitel, pelas 17,00 horas, a exposição do artista leiriense Artur Franco, onde poderão ser admirados alguns dos seus trabalhos.

Sob o tema "Episódios da velha Leiria", são reproduzidos maioritariamente em aguarela recantos da nossa cidade e cenários de antigas profissões ou actividades de outros tempos, que nos eram proporcionados pelas gentes dos arredores e não só, como era o caso das tremoceiras, das lavadeiras no rio, das vendedoras no mercado ("contratadeiras"), tudo com a natural expressão artística deste consagrado pintor.

O seu talento é reconhecido além fronteiras, mercê de exposições realizadas, nomeadamente em Espanha, França, Inglaterra, Bélgica e Alemanha.

A não perder esta exposição, que estará patente ao público até ao próximo dia 15 do corrente, de segunda a sábado das 10 às 13 e das 15 às 19 horas.
Não vou falar de pinturas nem de quaisquer outros hobbies. Hoje, para mim, o tema é bem mais importante e emotivo.
É de família, FAMÍLIA com letra maiúscula, que se trata. É que não há nada mais belo e maravilhoso do que o nascimento de um novo membro.
Assim aconteceu, pois nasceu ontem, dia 1 de Fevereiro, a minha netinha Alice.
Os manos Daniel e Diogo, os avós e obviamente todos os restantes familiares estão ansiosos por conhecê-la.
O que importa neste momento saber é que tanto a Alice como a mamã Raquel estão bem no que toca à adaptação à vida e ao desejado restabelecimento.
Para os papás vão os meus melhores desejos de que gozem sempre de uma boa saúde e do necessário bem-estar, para que nunca lhes falte a força e os meios nesta nova cruzada da vida, na sua verdadeira e importante função de formadores.
Para além disso, sob outra perspectiva, também para este avô é gratificante poder pensar que já conta com sete netos, que lá mais para diante, se Deus quiser, e eu julgo que sim, com a sua importante companhia lhe proporcionarão alguns bem apetecidos miminhos.
Até parece castigo, mas já chega de tanta invernia!
Com este tempo, frio, chuvoso e ventoso, não apetece pintar, porque a luminusidade é muito fraca e a luz artificial desvirtua as cores, não dá para trabalhar no campo, concluindo a replantação dos morangueiros, semeando favas e ervilhas, plantando hortaliças, enfim está um tempo verdadeiramente talhado para a preguiça, impróprio para os que gostariam de o ocupar com iniciativas produtivas.
Vou actualizando os meus arquivos, catalogando e ordenando as fotos gravadas, limpando o correio electrónico, esperando que a crise passe (como dizia o macaco...).
Adeus 2009, bem-vindo 2010!

Aos meus amigos e aos seguidores do meu CORESDELEIRIA quero expressar os melhores votos de um feliz Ano Novo, desejando que a abundância de coisas boas, o bem estar e a saúde sejam uma benção constante no seu dia-a-dia.

Boas entradas!
Foi hoje inaugurada a Galeria de Arte e Design Ensaios.
Implantada na zona histórica, na designada parte velha, vulgarmente conhecida por Largo do Terreiro, junto à CEDILE, a Galeria aí está finalmente, para bem da arte, para bem dos artistas, para bem da cidade.
As obras de restauro e adaptação do edifício para o fim em vista conferiram-lhe um nível arquitectónico e artístico de riquíssimos pormenores, constituindo só por si um valor acrescido ao nível das exposições que futuramente ali vierem a ser realizadas.
A iniciativa é digna dos mais rasgados elogios e os seus promotores merecedores das maiores e mais justas felicitações.
Leiria está de parabéns porque fica mais rica a partir de agora.
A Sílvia Patrício, artista plástica licenciada pela Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha no ano de 2000, coube a honra de abrir o calendário das exposições, com uma admirável série de trabalhos sobre tela, bem como algumas esculturas enquadradas no principal tema "Essa Paixão Proibida", baseado na obra do escritor Eça de Queirós - "O crime do Padre Amaro", evidenciando um estilo muito personalizado, trabalhos esses merecedores de assinalável distinção.
É uma exposição a não perder.

Levou-me um pouco mais de tempo mas, um ano mais, a tradição cumpriu-se.
É que, apesar da construção do meu presépio se assumir quase como um ritual, nunca disponho as figuras no mesmo local ( à excepção da Sagrada Família, ali não há lugares cativos) e mesmo a tradicional gruta é sempre de modelo diferente.
Entretanto, as searinhas de trigo que foram cuidadosamente semeadas em pequenos potes de barro já estão a nascer.
Quando as suas plantinhas exibirem aquele tufo viçoso, que mais parece um molhinho de agulhas verdes saídas da terra, adornadas nas suas pontas, pela manhã, com as gotinhas de água que a humidade produziu durante a noite, todo este cenário se tornará mais vivo e fresco. Então sim, ao admirá-lo, proporcionar-me-à aquele prazer do dever cumprido, como em cada ano que passa, e sentir-me-ei agradado ao ouvir referências amáveis ao meu trabalho.
Esforçar-me-ei por manter vivo este hábito, que faço questão de cultivar, não apenas pelo prazer que me dá e porque faz parte de uma cultura familiar enraizada mas, muito mais, pelo ensejo de transmitir esta tradição aos membros mais jovens da família.

Desejo a todos os seguidores e leitores amigos do meu CORESDELEIRIA um feliz Natal.
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