Não sei se o mesmo se passa com quem pinta apenas por prazer.
Será provavelmente comum na mesma situação, quando estamos a terminar um trabalho sem ter pensado ainda no que pintar a seguir, sentir um vasio em relação à escolha do tema ou do motivo a transportar para a tela ou, pior, adiar para mais tarde a continuação do trabalho entretanto interrompido.
A situação em si não é grave e nada terá de importante mas, no entanto, pode constituir um entrave e provocar alguma desmotivação ou, no mínimo, contribuir para protelar o início de uma nova obra. Há que evitá-la.
É por essa razão que, enquanto me for possível, não abdico de participar em turmas bem orientadas, pois aí sou “obrigado” a encontrar o antídoto para esta “ameaça”.
Suponho ser a solução mais fácil, porque assim já sei que, pelo menos naquele dia, durante aquelas horas, vou produzir e não há “baldas”.
Por isso, amigos, se gostam mesmo de pintar ou se têm vontade de iniciar-se neste “hobby”, não exitem, procurem uma escola, uma classe, um “attelier”, e avancem sem receio. Como é evidente, há sempre um princípio para tudo, ninguém nasce ensinado.
Haja inspiração e vontade que o resto virá por acréscimo!

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