Ela aceitou de bom grado o convite e, para que a sensação fosse mais emotiva, preveni a eventualidade de lhe proporcionar a primeira experiência na utilização das tintas de óleo.
Levei comigo uma tela de pequenas dimensões para assegurar essa possibilidade, que veio a revelar-se uma feliz ideia, porque o ambiente a aliciou e a Sara sentiu vontade de experimentar.
Foram duas horas que passaram depressa de mais, a avaliar pelo desejo que me segredou de querer voltar para a próxima aula.
Para isso terá contribuido certamente a sua facilidade de adaptação aos materiais e, ainda, diga-se em abono da verdade que, para principiante, o que fez foi óptimo, com grande perfeição.
Gostaria de ouvir um dia alguém dizer que em boa hora o avô levou a Sara à pintura.
3 comentários:
Não foi em boa, foi em óptima hora. Agora, para seres um avô ainda mais querido, vem cá a casa buscar o gatito que está guardado para a Sara.
Eu falei em artistas mas não artistas de circo.
É que, como não é permitida a presença de animais no condomínio, quem era o domador que teria de enfrentar as feras dos outros condóminos?
Deixa lá a miuda sossegada, não lhe cries falsas espectativas!Desertinha estaria ela...
Para satisfazer o teu desejo, ouves já eu dizer: «Em boa hora o avô levou a Sara à pintura».
Acho que foi uma belíssima ideia. Tudo o que seja incentivar os miúdos a práticas deste tipo, é sempre louvável. Quem sabe se não será o primeiro passo de uma artista plástica futura?...
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