O motivo da minha mais recente tela está associado a umas curtíssimas férias na paradisíaca ilha de Porto Santo.
Representa a casa de amigos, onde tivemos o previlégio de ficar agradavelmente instalados, localizada muito próximo da praia, de construção antiga, cujo destino terá seguramente de passar pela restauração, ou como seu mais provável fim à vista, pela assegurada e irremediável sorte de eliminação pura e simples, a fim de dar lugar a mais um moderno complexo turístico.
Foi por essa razão que me incumbiram de registar em tela este enquadramento, para mais tarde recordar...
Elda e Gregório, a obra está pronta! O prometido é devido!
3 comentários:
Foi aí, há uns bons anitos, que passei umas férias inesquecíveis. Delas retenho ainda na memória um bando de perdizes com seus perdigotos, o clima, a praia com seu enorme areal, a água calma e temperada, os caracóis usados como isco para a pesca e, acima de tudo aquilo que uma residente, idosa e humilde me disse enquanto pescava. “Não há dinheiro nenhum que pague o prazer de estar aqui a pescar.”
Aproveitando as palavras da idosa e humilde senhora portosantense com que o Rui tão bem ilustrou a calma das paragens onde o Arnaldo pescou mais um motivo para as suas deambulações pictóricas, diria que «Não há dinheiro nenhum que pague o prazer de pintar». Descreve lá Arnaldo, se para tal conseguires a justa prosa, o prazer que, em crescendo, foste sentindo, na elaboração desta tua tão encantadora obra...
É incontestável! Quem pinta por prazer sente cada vez maior necessidade de procurar novos motivos, na expectativa de um dia os poder reproduzir, com o mesmo empenho e gosto.
Pena é que não vai haver assim tanto tempo para issso...
Agradeço as elogiosas referências SR, mas não precisas empolar...fico orgulhosamente envergonhado.
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