Na verdade, sinto um prazer enorme quando por aqui me encontro.
A família, os amigos, os bons momentos que se proporcionam, o mar calmo de sul, o clima, as iguarias, enfim tudo isto, associado à grande simpatia em que nos vemos envolvidos, contribuem para que o stress acumulado se dissipe rapidamente e nos faça sentir uma forte vontade de voltar.
Foi o que fiz por uns dias.
Aproveito a oportunidade e o tema para vos apresentar um dos poucos trabalhos que produzi sobre esta maravilhosa Pérola do Atlântico e que se encontra aqui no Funchal em casa de meus cunhados.
Eis mais um exemplo de originalidade, no estilo das antigas varandas ainda existentes na nossa cidade.
A elegância e a sobriedade da sua traça e a suavidade das cores que a envolvem dão-lhe vida e beleza, proporcionando um interessante motivo para promover a praça onde está inserida - a Praça Rodrigues Lobo.














Leiria possui edifícios antigos, com detalhes arquitectónicos interessantíssimos.
Irei apresentar aqui algumas imagens do património urbano e, com isso, tentar sensibilizar a edilidade, os seus proprietários ou algum messenas, para a protecção que, na qualidade de leiriense anónimo, se me afigura deve merecer.
A varanda que aqui reproduzo está situada na zona velha da cidade. O prédio está votado ao abandono e, a manter-se o desprezo pela sua reabilitação, é certo e sabido que o tempo acabará por destrui-la completamente. O facto de estar desabitado contribui para acelerar esse inexorável fim.
Haverá ainda tempo de evitar o pior, com intervenção urgente do proprietário, da edilidade ou de alguém com a disponibilidade e os meios necessários, para lhe acudir, por forma a conservar a sua originalidade e precavendo, inclusivamente, o risco de derrocada.















Eis mais alguns registos fotográficos da exposição.







Na passagem do 271º aniversário da Freguesia da Barreira, o programa das comemorações incluía várias iniciativas, das quais me permito destacar a VI Bienal de Arte.
À semelhança das que a antecederam esta Bienal foi grandemente participada, com a exposição de variadíssimos trabalhos artísticos, repartidos por diferentes temas, como seja pintura em tela, desenho, tela bordada, maquetes, escultura e trabalho em pedra, bijuteria, pronto a vestir, um vasto leque de bordados, artesanato e uns quantos mais, executados por artistas residentes ou naturais da Freguesia e que valerá a pena apreciar.
A exposição estará patente ao público até ao proximo domingo, dia 22 e poderá ser visitada das 9,00 às 13,00 e das 14,00 às 17,00 durante a semana e na parte a tarde de sábado e de domingo.
As fotos aqui reproduzidas darão uma ideia da participação e dos diferentes temas expostos.






















Numa evidente demonstração de que o lema da equipa é efectivamente "pela comunidade e ao serviço da comunidade", os elementos da Junta de Freguesia, liderados pelo seu presidente sr. José Cunha, têm assumido uma excelente prestação de iniciativas, que muito dignificam a nossa terra e os seus habitantes.

Temos assistido a relevantes homenagens e ao público reconhecimento dos que mais se têm distinguido ao serviço da freguesia.

Estas iniciativas são habitualmente integradas na celebração do aniversário, tendo sido homenageados este ano os párocos que aqui estiveram no exercício da sua actividade pastoral.

Para além de várias outras iniciativas integradas na mesma celebração de aniversário, é justo destacar ainda a exposição de trabalhos de diferentes actividades artísticas patentes na VI Bienal de Arte e que está aberta ao público até ao próximo dia 22, no Solar do Visconde, durante o horário de funcionamento dos serviços da Junta de Freguesia.

As fotos reportam-se à cerimónia que antecedeu a homenagem atrás referida e à inauguração da exposição.

Ao observar esta fotografia, revejo naquela escadaria as muitas quedas de que os pobres dos soldados do RAL 4 eram vítimas, quando por ali passavam, originadas pelas suas botifarras pesadonas e cardadas que eram obrigados a calçar, assim cardadas talvez por imposta necessidade de poupança de solas.


Os infelizes só davam conta de ter aberto o dicionário da língua portuguesa, numa compreensível atitute de alívio à dor, quando começavam a descer, em pé , sem apoio das mãos, e rapidamente se viam chegar ao fundo das escadas, já sentados nos últimos degraus.


A tropa agora já não é o que era dantes... Agora faz-se candidatura ao serviço militar, por voluntariado (supostamente), porque sempre pagam melhor e, com a crise de emprego que por aí grassa, até dá para tentar uma formação académica por via mais facilitada.















Quando fazemos algo por prazer, dá-nos sempre algum alento sentir a compensação do tempo que lhe dispensámos, chegado o momento de observarmos os resultados conseguidos, única forma de continuar a manter o mesmo empenhamento na execução dessa tarefa.

Embora esteja ciente de que poderia ter feito melhor, não fossem as frequentes indisponibilidades, quantas vezes por força de terceiros e, provavelmente, sentir-me-ia mais recompensado.

Todavia, o resultado está à vista, melhor ou pior, ficando a lição de que sempre aprendemos algo de novo à custa dos nossos percalços, na expectativa de os não repetir.

Dá realmente algum conforto observar agora o colorido e a diversidade de flores que as orquídeas nos oferecem.

Esta expressão faz-me recordar os ecrans da nossa TV em tempos idos, recurso utilizado para entreter, enquanto se resolvia um qualquer problema com a emissão.
É o que me parece também estar a acontecer com a minha obrigação de alimentar o meu "blog", dado que já há alguns dias nada de novo preparei para publicar.
Outros afazeres se interpuseram a justificá-lo, desde um pouco de tempo que dispensei à minha pequenina quinta, outro tanto aos cuidados com as orquídeas da estufa e, obviamente, ao hobby que me dá mais prazer - umas quantas pinceladas na tela.
Aqui vão, por interlúdio, mais uns recantos da nossa cidade, lembrando a primavera que se avizinha e a atestar que, mesmo na sua zona velha, Leiria possui pormenores bem agradáveis para apreciarmos mas dos quais, quantas vezes, não nos damos conta. Estamos na rua Damião de Góis.
A Junta de Freguesia da Barreira, através do CCB - Centro Cultural da Barreira (não confundir com Belém), está a organizar a sua VI Bienal de Arte.

Esta bienal não vai revestir-se sob a forma de concurso, apenas se configurando como uma mostra de arte, com o intuito de relevar os artistas naturais ou residentes na freguesia.

Sem tema obrigatório, os trabalhos que virão a ser expostos no Solar do Visconde entre 15 e 22 do corrente mês de Março, poderão apresentar-se das mais diversas formas, desde a pintura ao desenho, à fotografia ou à maquete, às rendas ou bordados, ou de qualquer outro tipo de expressão artística.

Colaborando com o CCB, aqui fica a informação do evento e, se é natural da freguesia ou se nela tem a sua residência, seleccione até dois trabalhos e faça a sua entrega na secretaria da Junta de Freguesia, onde lhe será entregue o competente recibo das obras.

A funcionária da Junta prestar-lhe-á os esclarecimentos necessários (T-244892234).

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